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quinta-feira, 7 de abril de 2011

As 7 Verdades do Bambu

Depois de uma grande tempestade, o menino que estava passando férias na casa do seu avô, o chamou para a varanda e falou:
Vovô corre aqui! Explica-me como essa figueira, árvore frondosa e imensa, que precisava de quatro homens para balançar seu tronco se quebrou, caiu com o vento e com a chuva… este bambu é tão fraco e continua de pé?
Filho, o bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar na hora da tempestade.
A figueira quis enfrentar o vento. O bambu nos ensina sete coisas. Se você tiver a grandeza e a humildade dele, vai experimentar o triunfo da paz em seu coração.
A primeira verdade que o bambu nos ensina, e a mais importante, é a humildade diante dos problemas, das dificuldades. Eu não me curvo diante do problema e da dificuldade, mas diante daquele, o único, o princípio da paz, aquele que me chama, que é o Senhor.
Segunda verdade: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também. Você precisa aprofundar a cada dia suas raízes em Deus na oração.
Terceira verdade: Você já viu um pé de bambu sozinho? Apenas quando é novo, mas antes de crescer ele permite que nasça outros a seu lado (como no cooperativismo). Sabe que vai precisar deles. Eles estão sempre grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore. Às vezes tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos. Os animais mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem dos predadores.
A quarta verdade que o bambu nos ensina é não criar galhos. Como tem a meta no alto e vive em moita, comunidade, o bambu não se permite criar galhos. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor inestimável. Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de subirmos suavemente.
A quinta verdade é que o bambu é cheio de “nós” (e não de eu’s). Como ele é oco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós são os problemas e as dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que nos ajudam, aqueles que estão próximos e acabam sendo força nos momentos difíceis. Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos problemas e dos sofrimentos. Eles são nossos melhores professores, se soubermos aprender com eles.
A sexta verdade é que o bambu é oco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes. Ser oco significa estar pronto para ser cheio de bons fluídos.
Por fim, a sétima lição que o bambu  ele só cresce para o alto. Ele busca as coisas do Alto. Essa é a sua meta.
SEJA COMO O BAMBU... Ele verga mais não quebra...

terça-feira, 29 de março de 2011

O MENINO FLAVINHO por "Bordin"

Conta a professora Silvia que, no seu primeiro dia de aula, parou em frente aos seus alunos da 5ª série e, como todos os demais professores, lhes disse que gostava de todos por igual.
No entanto, sabia que isto era quase impossível, já que na primeira fila estava sentado um pequeno garoto, chamado Flávio. A professora havia observado que ele não se dava bem com os colegas de classe e muitas vezes suas roupas estavam sujas e cheiravam mal. Houve até momentos em que ela sentia prazer em lhe dar notas vermelhas, ao corrigir suas provas e trabalhos.
Ao iniciar o ano letivo, era solicitado a cada professor que lesse com atenção a ficha escolar dos alunos, para tomar conhecimento das anotações feitas em cada ano.
A professora Silvia deixou a ficha de Flavinho por ultimo. Quando a leu, foi grande a sua surpresa. A professora do 1º ano escolar de Flavinho havia anotado o seguinte: “Flavinho é um menino brilhante e simpático. Seus trabalhos sempre estão em ordem e muito nítidos. Tem bons modos e é muito agradável estar perto dele”. A professora do 2º ano escreveu: “Flavinho é um aluno excelente e muito querido por seus colegas, mas tem estado preocupado com sua mãe que está com uma doença grave e desenganada pelos médicos. A vida em seu lar deve estar sendo muito difícil”. Da professora do 3º ano constava: “A morte de sua mãe foi um golpe muito duro para Flavinho. Ele procura fazer o melhor, mas seu pai não tem nenhum interesse e logo sua vida será prejudicada se ninguém tomar providências para ajudá-lo”. A professora do 4º ano registra: “Flavinho anda muito distraído e não mostra interesse algum pelos estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na sala de aula”. A professora Silvia se deu conta do problema e ficou terrivelmente envergonhada. Sentiu-se ainda pior quando se lembrou dos presentes de Natal que os alunos lhe haviam dado, envoltos em papéis coloridos, exceto o de Flavinho, que estava enrolado num papel marrom de supermercado. Recorda-se de que abriu o pacote com tristeza, enquanto os outros garotos riam, ao ver uma pulseira faltando algumas pedras e um vidro de perfume pela metade.
Apesar das piadas, ela disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no braço e um pouco de perfume na mão. Naquele dia, Flavinho ficou um pouco mais na escola do que o de costume. Lembrou-se, ainda, de que Flavinho lhe observara que ela estava cheirosa como sua mãe.
Naquele dia, depois que todos se foram, a professora Silvia olhou para dentro de si mesma e chorou por longo tempo... Em seguida, decidiu mudar sua maneira de ensinar e passou a dar mais atenção aos seus alunos, especialmente a Flavinho. Com o passar do tempo, ela notou que o garoto só melhorava. E quanto mais ela lhe dava carinho e atenção, mais ele se animava. Ao finalizar o ano letivo, Flavinho saiu como o melhor aluno da classe. Um ano mais tarde, a professora Silvia recebeu uma notícia: Flavinho lhe dizia que ela era a melhor professora que teve na vida. Seis anos depois, recebeu outra carta de Flavinho, contando que havia concluído o segundo grau e que ela continuava sendo a melhor professora que tivera. As notícias se repetiram até que um dia ela recebeu uma carta assinada pelo Dr. Flávio de Freitas, seu antigo aluno. Um dia, a professora Silvia recebeu outra carta, em que Flávio a convidava para o seu casamento e noticiava a morte de seu pai. Ela aceitou o convite e, no dia do casamento estava usando a pulseira que ganhou de Flavinho anos antes, e também o perfume. Quando os dois se encontraram, abraçaram-se por longo tempo e Flavinho lhe disse ao ouvido:
- Obrigado por acreditar em mim e me fazer importante, demonstrando-me que posso fazer a diferença.
Ela, com os olhos banhados em pranto sussurrou baixinho:
- Você está enganado! Foi você que me ensinou que eu podia fazer a diferença; afinal, eu não sabia ensinar até que o conheci. É SÓ MEDITAR!